Gabriel Domiciano durante a Tribuna Livre (Foto: Reprodução/ YouTube) 6g5d38
A Câmara Municipal de Jundiaí aprovou na terça-feira (3), a Moção nº 92/2025, que apela à Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) para que promova capacitação permanente em letramento racial para seus docentes e colaboradores. A iniciativa foi aprovada com 15 votos favoráveis durante o Tribuna Livre da sessão legislativa.
A moção é de autoria da vereadora Mariana Janeiro (PT) com outros vereadores – Daniel Lemos (PSD), Faouaz Taha (PSD), Henrique Cardume (PSOL), Paulo Sérgio Delegado (PSDB) e Quézia de Lucca (PL) -, e foi apresentada em resposta a denúncias de racismo no campus da universidade.
O caso mais recente envolve o estudante Gabriel Domiciano, que relatou ter sido abordado de forma discriminatória por seguranças da instituição. “Formalizar essa denúncia e responsabilizar a universidade que estudo”, afirmou Gabriel durante sua participação no Tribuna Livre.
Assista a seguir: 336sw
O caso Gabriel Domiciano 4z3t1r
O episódio aconteceu em 14 de maio, quando Gabriel, aluno regularmente matriculado, chegou ao campus para sua aula noturna. Ao atravessar o estacionamento, percebeu estar sendo observado por dois seguranças, que o seguiram até o banheiro e, em seguida, o abordaram com perguntas sobre o que fazia ali.
Mesmo sem apresentar qualquer comportamento suspeito, foi constrangido a comprovar que era estudante. Gabriel então chamou seu professor até o corredor para confirmar sua matrícula. “Abri a porta, chamei meu professor e falei: ‘tem duas pessoas aqui querendo saber se eu sou aluno da faculdade’”, contou Gabriel em vídeo publicado nas redes sociais.
Após a confirmação de sua matrícula pelo professor, Gabriel compartilhou sua experiência com os colegas de classe. “Como estava de frente para a sala inteira, [aproveitei] para perguntar para todo mundo: ‘alguém aqui já ou por isso? Alguém aqui já foi perguntado se é aluno da faculdade por esses guardas?’ E ninguém havia sido perguntado”, relatou.
O episódio gerou abalo emocional no estudante, que sofreu uma crise de ansiedade e afirmou que buscará justiça. “Casos como esse não podem acontecer novamente”, declarou.
Em nota enviada ao Tribuna de Jundiaí, a universidade afirmou ter instaurado sindicância para apurar o ocorrido e reforçou seu compromisso com a igualdade:
“A PUC-Campinas repudia veementemente qualquer ato ou manifestação de racismo e discriminação. Nossa Instituição preza por um ambiente acadêmico inclusivo, plural e de respeito mútuo.”
A universidade também informou que o Centro de Estudos Africanos e Afro-brasileiros Dra. Nicéa Quintino Amauro acompanha o caso e está prestando e ao estudante.
📝 Participe do nosso grupo exclusivo de vagas de empregos e receba diariamente as novidades direto no seu WhatsApp! e e faça parte da nossa comunidade 👉 https://bit.ly/Tribuna-de-Jundiaí-Emprego-4
Gatinhos abandonados em saco rotulado são salvos e ganham um novo lar 1h4w2b
Motorista encontra saco de papel com a palavra "gatos" na beira da estrada e salva…
5 horas ago
Utilizamos seus dados para analisar e personalizar nossos conteúdos e anúncios durante a sua navegação em nossa plataforma e em serviços de terceiros parceiros. Ao navegar pelo site, você autoriza Tribuna de Jundiaí a coletar tais informações e utilizá-las para estas finalidades.