Café pode sabotar sua manhã Novo alerta está mudando o hábito de muita gente - Foto Freepik
Você acorda, ainda meio zonzo, e já estica a mão direto pra cafeteira. A rotina é automática: um gole forte, aroma envolvente, sensação de que “agora vai”. Só que, curiosamente, meia hora depois, você sente um cansaço inexplicável. A produtividade não vem, o foco parece falhar, e a disposição… evapora. Já ou por isso?
Pois saiba que muita gente está repensando o primeiro café do dia por causa de um novo alerta: talvez o café — aquele nosso aliado sagrado das manhãs — esteja, na verdade, sabotando seu começo de dia.
Neste artigo, vamos explicar o que está por trás dessa mudança de hábito, o que dizem os especialistas e como você pode ajustar sua rotina para continuar amando café — sem sofrer com os efeitos colaterais invisíveis.
O que está acontecendo com o café?
A polêmica surgiu após novos estudos sobre o cortisol, conhecido como o “hormônio do despertar”. Ele é produzido naturalmente pelo corpo, e atinge o pico justamente nas primeiras horas da manhã — entre 6h e 9h, dependendo do seu ritmo biológico.
O problema é que, quando você consome logo nesse intervalo, a cafeína interfere na regulação natural do cortisol. Em vez de potencializar o seu estado de alerta, o café acaba desregulando seu sistema energético, o que pode levar ao efeito rebote: depois de um pico artificial de energia, vem um cansaço maior do que antes.
“Mas eu sempre tomei café de manhã!”
Sim, e a maioria de nós também. O café é parte da cultura, da rotina, do afeto até. Só que o ponto aqui não é eliminar o café da vida — é ajustar o horário para que ele trabalhe a seu favor, não contra você.
Segundo a médica nutróloga Dra. Carolina Pagliarini, “a cafeína deve ser usada estrategicamente, não como muleta”. Ela recomenda adiar o primeiro café para cerca de 90 minutos após o despertar, quando os níveis de cortisol começam a baixar naturalmente. Assim, a cafeína complementa sua energia em vez de competir com ela.
O que pode acontecer se você mudar o horário do café?
Eu fiz o teste por uma semana. Costumo acordar às 7h, então segurei o café até às 8h30. Nos primeiros dois dias foi esquisito — parecia que o corpo pedia algo. Mas a partir do terceiro dia, notei uma clareza mental mais constante e menos oscilação de energia.
Outras pessoas relatam:
Menos irritação nas primeiras horas da manhã
Redução daquela sensação de “queda brusca” de energia no meio da manhã
Melhora na qualidade do sono (sim, mesmo tomando café de manhã!)
Menos compulsão por açúcar e carboidratos no café da manhã
Alternativas naturais para o começo do dia
Enquanto você espera o momento ideal para tomar seu café, existem formas naturais de acordar o corpo:
Beba um copo de água com limão
Tome um banho de luz solar (mesmo que rápido, ajuda a regular o relógio biológico)
Faça alongamentos ou uma caminhada curta
Inclua proteína no café da manhã (como ovos ou iogurte) para estabilizar os níveis de energia
Essas pequenas ações ativam seu metabolismo sem atropelar o funcionamento natural do organismo — e quando o café chega, ele funciona muito melhor.
E o café com jejum? É vilão?
Outra dúvida comum é: posso tomar café puro em jejum? A resposta depende de como seu corpo responde. Algumas pessoas sentem azia, outras ficam ansiosas, e algumas não sentem nada. Mas se o café é consumido muito cedo, além de atrapalhar o cortisol, ele pode agravar quadros de estômago sensível ou hiperacidez.
Se quiser manter o hábito, experimente ao menos adiar um pouco. Mesmo 40 minutos já fazem diferença para o corpo se ajustar.
O café está proibido? De jeito nenhum!
Esse alerta não é sobre demonizar o café. Pelo contrário: o café é rico em antioxidantes, melhora o desempenho cognitivo, o humor e até protege contra doenças neurodegenerativas.
O ponto é fazer as pazes com seu ritmo natural. Ajustando o momento certo para tomar seu café, você ganha mais dele — com menos prejuízos escondidos.
Não é o café, é o tempo dele
Se você sente que seu café da manhã não está te deixando tão desperto quanto deveria, talvez o problema não seja a qualidade do grão — e sim o momento em que ele entra na sua rotina.
Essa pequena mudança de hábito pode representar uma enorme diferença no seu nível de energia, foco e disposição ao longo do dia. Vale experimentar por uma semana e observar.
Às vezes, não é sobre cortar o que amamos, mas aprender a usar com sabedoria.
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