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Jundiaí

SAMU de Jundiaí completa 16 anos com mais de 260 mil atendimentos

O SAMU atua 24 horas por dia, sete dias por semana, e desde que iniciou suas atividades, nunca parou.

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Socorristas: habilidade para socorrer e dirigir as unidades móveis
Foto: SAMU Jundiaí

Nesta sexta-feira (27), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Jundiaí completa 16 anos, com 263 mil atendimentos realizados ao longo de sua história. O serviço foi criado em 2005 na cidade, e hoje é um dos principais responsáveis pela qualidade da assistência em saúde prestada aos pacientes de Jundiaí.

Com um atendimento eficiente, as perguntas certas, por profissionais capacitados, agilidade, empatia e transporte correto, milhares de vidas foram salvas pelo SAMU Jundiaí. O médico Mario Jorge Kodama, que coordena o SAMU desde 2013, reforça uma das conquistas do serviço, a troca das viaturas de atendimento, o que possibilita o trabalho mais seguro e de qualidade.

“Também foi possível a informatização do Centro de Controle Operacional (CCO) e, desde o início, temos desenvolvido um trabalho de aproximação com todos nossos parceiros, como o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Militar. Para o futuro, queremos conquistar uma nova base, com espaço maior, mais confortável, que nos permitirá desenvolver um trabalho ainda melhor”, relata Kodama.

Ocorrências

Atualmente, o SAMU de Jundiaí conta com cinco Unidades de e Básico (USB) e uma Unidade de e Avançado (USA). “Nosso histórico demonstra que 80% dos atendimentos são relacionados a situações clínicas, ou seja, suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, dor no peito, mal súbito e falta de ar“, relata o coordenador. “Geralmente essas ocorrências envolvem pessoas a partir dos 60 anos”, completa.

Além disso, o serviço também atende demandas pediátricas, ginecológicas e obstétricas, psiquiátricas, traumas, acidentes de trânsito e outros. Com isso, somando 20% das ocorrências da cidade. A base do SAMU fica na Av. Antônio Frederico Ozanan e no mesmo local funciona a base do SAEC (Serviço de Atendimento a Pacientes Especiais e Crônicos).

Equipe

O SAMU de Jundiaí é composto por uma equipe especializada, com:

  • 30 médicos;
  • 7 enfermeiros;
  • 26 técnicos de enfermagem;
  • 29 motoristas/socorristas;
  • 1 coordenador médico;
  • 1 coordenador de enfermagem e Centro de Controle Operacional (CCO);
  • 1 coordenador de frota;
  • 1 coordenador istrativo;
  • 1 assistente istrativo;
  • 10 Técnicos Auxiliares de Regulação Médica (TARM);
  • E 7 Rádio Operadores (RO).

O atendimento começa com o recebimento da ligação para o 192. O primeiro contato é com o TARM. Em seguida, os profissionais fazem a regulação médica, com algumas perguntas para definir qual o grau de urgência da solicitação e definir qual a conduta (irá ser encaminhada uma ambulância e qual o seu tipo, USB ou USA, ou até mesmo resolver a demanda por telefone por meio de acolhimento e orientação).

Por fim é feito o despacho da ambulância adequada, pela equipe de rádio operadores.

Rádio Operador é responsável por acionar a unidade móvel destinada a cada ocorrência (Foto: Reprodução/SAMU Jundiaí)

Pandemia

Dr. Kodama já dedicou onze anos ao SAMU, e nove deles na coordenação. Ele revela que o momento mais desafiador que vivenciou foi o início da pandemia da Covid-19.

“Já estamos acostumados a lidar com a instabilidade diária, tudo está tranquilo e de repente, um acidente mobiliza toda a equipe. No entanto, com a pandemia, o SAMU teve que se reinventar. Em pouco tempo tivemos que adequar nossa frota, treinar todos os colaboradores em protocolos de atendimento e segurança de operação, pensar na higienização das viaturas e educar a população sobre os riscos desnecessários de ir para o hospital. Tem sido um grande desafio, que nos tem propiciado muito aprendizado”, relata.

Dr. Mário Jorge Kodama, coordenador do SAMU desde 2013 (Foto: Divulgação/SAMU Jundiaí)

Gratidão

O sentimento de quem já foi atendido pelos serviços do SAMU é de gratidão, como afirma Marlene Ap. Buda de Godoy (67), mãe de Leandro Ferreira de Godoy (35).

Há cinco anos, o SAMU foi acionado para socorrer Leandro, portador de deficiência auditiva associada a distúrbios de comportamento, durante uma crise. “Naquele momento eu me senti muito mal em ver meu filho precisando ser socorrido em uma ambulância e levado para o hospital”, relembra emocionada.

“Porém, depois disso, a nossa vida mudou. O Leandro criou um vínculo muito forte com toda a equipe do SAMU. Recebe carinho e atenção de todos, até ganhou um uniforme”, conta Marlene.

“Hoje, quando ele entra em crise, está agitado ou não quer tomar a medicação, basta eu ir com ele até o SAMU e tudo se resolve, já não precisamos mais ir ao hospital. Isso não tem preço, meu sentimento é de imensa gratidão. Até o aniversário, Leandro faz questão de comemorar no SAMU”, relata.

Marlene, Leandro e o enfermeiro Luis (Foto: Divulgação/SAMU Jundiaí)

Começo de uma amizade

Leandro tem a ajuda de um tutor do SAMU, o enfermeiro Luis Carlos dos Santos, que atua na corporação há 16 anos. “Ele (Leandro) se tornou um amigo. Sempre que ele pode, vem ao SAMU. Eu inicio minhas atividades fazendo a conferência dos itens na viatura e ele sempre me acompanha, fica ao meu lado e eu oriento ele pra dar o ok nos itens. Isso tira um pouco o estresse dele e ele se sente bem”, conta o Luis.

Leandro e o enfermeiro Luis: depois de ser socorrido, amizade já dura cinco anos (Foto: Reprodução/SAMU Jundiaí)

O SAMU funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, e desde que iniciou suas atividades, em 2005, nunca parou. Isso representa 5.840 dias de trabalho e 140.160 horas de dedicação ao atendimento pré-hospitalar móvel de urgência.

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