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Jundiaí

Prova de amor em Jundiaí: esposa doa rim e salva vida do marido

Jerusa Saretta Regini doou um rim ao esposo, Ângelo Kaiser Regini, que garante ter renovado a vida após o gesto

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Casal esperando a cirurgia de transplante de rim
(Foto: Arquivo Pessoal / Julia Regini)

No dia 2 de abril, o engenheiro de produção, Ângelo Kaiser Regini, 63 anos, teve sua vida renovada por um gesto de amor da sua esposa, a artista plástica, Jerusa Saretta Regini, 59 anos, que doou um rim ao seu companheiro.

Ângelo descobriu que tinha problemas renais em 2009 e, desde então, ou a viver com limitações e teve que de adaptar a uma nova rotina, de acordo com suas condições. Segundo Jerusa, ele “vivia bem dentro do possível” e há três anos começou apresentar sintomas mais intensos.

Então, Ângelo foi submetido a uma diálise peritoneal – feita pelo peritônio. O método era feito toda noite em sua casa, sem a necessidade de se deslocar até o hospital.

Em 2018, o quadro clínico de Ângelo se agravou. Ainda de acordo com Jerusa, no mesmo período, ele foi internado oito vezes e na última internação ele ou dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco dias na Unidade Semi-Intensiva do Hospital Vera Cruz, em Campinas (SP).

Após esta internação, os médicos indicaram hemodiálise durante quatro vezes por semana no hospital. “Era uma judiação! A pessoa que faz hemodiálise sofre bastante, é um tratamento muito agressivo”, afirma a artista plástica.

“Ele melhorou bastante depois do período de adaptação da hemodiálise, mas mesmo assim chegava em casa todo pálido e mole”, recorda Jerusa.

Precisava de um transplante

Ao perceber a dificuldade que o esposo ava, Jerusa que está casada há 29 anos com Ângelo, começou junto aos médicos a buscar alternativas que melhorassem a qualidade de vida do seu esposo.

A primeira alternativa era o transplante do órgão de alguém que havia morrido. Mas, a fila é extensa e pode-se levar anos até que se encontre um doador compatível.

Em novembro de 2018, Ângelo voltou para o hospital da UNICAMP (Universidade de Campinas) acompanhado de sua esposa que decidiu se cadastrar para ver se poderia ser uma doadora compatível. “No dia 20 chegou o resultado, eu era compatível. Até hoje choro, saímos de lá tão felizes”, relembra Jerusa.

Ato de amor

O casal, que mora em Jundiaí (SP) há 11 anos, fez todos os exames e no começo deste mês eles realizaram o transplante. “Eu sempre fui muito firme, muito corajosa, não me questionei em nenhum momento ou tive medo, nunca pensei que não daria certo e que não faria”, diz Jerusa bastante emocionada.

No hospital, o casal ficou conhecido e todos que encontravam com eles ficam surpresos e comovidos com a história. “Pensavam que éramos irmãos ou primos, quando descobriam que era um casal as pessoas ficavam sensibilizadas. O pessoal queria conhecer a gente”, conta.

Já em recuperação, Jerusa conta que o esposo já está melhor e que apresenta boa evolução. “Ele está melhor e bastante emocionado, conta pra todo mundo que eu doei o rim. Nós choramos muito e damos muitas risadas, foi incrível”, revela.

Ângelo que ainda está em recuperação no hospital enviou um recado ao Tribuna de Jundiaí agradecendo a atitude da esposa. “Os médicos acharam fantástica a doação. Parece que nasci de novo graças à minha esposa que me deu a vida!”

Casal junto com as filhas Gabriela e Julia no aniversário do neto Nicolas, meses antes do transplante (Foto: Arquivo Pessoal/ Julia Regini)

Para a filha Julia Sarete Regini, de 26 anos, a atitude da mãe é um exemplo e serve como conscientização para outras pessoas fazerem doação em vida. “Vou ser eternamente grata a minha mãe por ter feito esse ato de amor tão nobre, que proporcionou qualidade de vida ao meu pai”.

Jerusa conta que está com saudades do marido e não vê o momento que ele volte para casa. “Vim embora, mas com o coração apertadinho de deixar ele sozinho. Só vim porque não posso ficar por conta de contrair infecção, mas logo ele terá alta”, finaliza Jerusa.

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