Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente — data criada pela ONU em 1972 para estimular a consciência ecológica global — a Prefeitura de Jundiaí apresenta uma série de ações voltadas à preservação ambiental e à promoção da sustentabilidade. As iniciativas abrangem diferentes frentes, como educação ambiental, conservação de recursos naturais, apoio ao setor agrícola, revitalização de espaços públicos e incentivo à participação cidadã.

Educação ambiental como pilar de transformação

Na rede municipal de ensino, a educação ambiental ganhou destaque por meio do programa Escola da Gente, alinhado aos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança). A iniciativa promove ações práticas e pedagógicas, como o plantio de mini florestas em escolas e árvores nativas em parceria com o Jardim Botânico.

A Prefeitura também lançou o Cardápio Pedagógico Sustentável, um portal com atividades relacionadas à água, energia, fauna, resíduos e biomas, todas contextualizadas à realidade local. Entre os materiais estão jogos educativos, como “Super Trunfo das Árvores” e o “Jogo dos Rios da Cidade”, que facilitam o trabalho dos professores.

Outras ações incluem o Calendário Ambiental, voltado da Educação Infantil à EJA, e a Biblioteca Verde, que reúne livros sobre sustentabilidade. A campanha “Óleo do Bem” também se destaca: em maio, mais de 1.500 litros de óleo usado foram recolhidos em 35 escolas, evitando a contaminação de milhares de litros de água.

Além das salas de aula, o Núcleo de Sustentabilidade da Educação promove vivências externas em locais como o Vale Verde, Jardim Botânico, Unidam, SESC e DAE, fortalecendo a conexão entre educação e meio ambiente. O movimento de redução do uso de plásticos também começou a ser implantado, com o Complexo Argos como projeto-piloto.

Serra do Japi: educação, pesquisa e preservação

Entre os destaques ambientais está o programa Conhecer para Preservar, lançado pela Fundação Serra do Japi. Com foco na educação ambiental e divulgação científica, a iniciativa tem como ponto de partida visitas institucionais educativas à Reserva Biológica Municipal e à Base Ecológica.

Outro projeto importante na Serra é o monitoramento da qualidade da água em cachoeiras e ribeirões. A pesquisa é realizada em parceria com a Universidade Anchieta, a ONG COATI, a DAE e a Fundação Serra do Japi. Os dados obtidos subsidiam ações de revitalização e uso sustentável da região.

Resíduos orgânicos e conservação do solo

A cidade também avança no reaproveitamento de resíduos. A Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP) realiza semanalmente a doação de cavaco verde — resultado da trituração de folhas e galhos — a produtores rurais, especialmente viticultores. O material é utilizado para conservação do solo, retenção de umidade e melhoria da fertilidade.

Cuidado com os recursos hídricos

Com o objetivo de prevenir alagamentos e preservar os corpos d’água urbanos, a Prefeitura realiza ações contínuas de limpeza e desassoreamento dos córregos Jundiaí-Mirim e Capivari. Também mantém a manutenção de bocas de lobo em diversos pontos da cidade, sempre com os devidos licenciamentos ambientais.

Adoção e revitalização de áreas verdes

Outra frente importante é o projeto Adote uma Praça, que incentiva a participação de pessoas físicas, jurídicas e grupos organizados na conservação de praças e espaços verdes, conforme previsto pela Lei Municipal nº 8.902/2018. A ação é promovida pela UGISP, em parceria com a Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF).

Além disso, a Prefeitura entregou a revitalização do Parque do Trabalhador (Corrupira) e iniciou melhorias no Jardim Botânico do Tulipas. Também começou o programa de revitalização de praças em outras regiões da cidade, com foco na qualidade de vida e bem-estar da população.

Jundiaí no centro do debate ambiental

Como parte da Semana do Meio Ambiente, o município sediou eventos que colocaram em pauta temas essenciais para o futuro urbano. O 1º Workshop RESFRIA abordou políticas públicas para o resfriamento das cidades, enquanto o 1º Workshop TEnerTEF discutiu transição energética e tetos frios.

As atividades reuniram especialistas, gestores públicos e a comunidade, promovendo o intercâmbio de ideias e a construção de soluções sustentáveis para o meio urbano.

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